O estado de Minas Gerais está infestado pela aranha do gênero Loxosceles, a temida Aranha-Marrom. O território mineiro registra 43 casos por mês em 2024. Somado a isso, cinco pessoas morreram.
De forma geral, só no último ano, foram registrados 524 acidentes, algo em torno de 43 ataques a cada trinta dias.
Com cor marrom, obviamente, ela tem seis olhos e pode chegar a apenas quatro centímetros de diâmetro.
A picada do aracnídeo é letal. Até o momento, cerca de cinco pessoas perderam a vida em 2024. Até abril de 2025, apenas um caso com final trágico foi registrado. Ele aconteceu em Araçaí, na região Central do Estado.
De acordo com especialistas nesse tipo de animal, a Aranha-Marrom vivia originalmente em ambientes rochosos e grutas.
Porém, com o avanço do desenvolvimento humano, o desmatamento e o calor excessivo causado pelas mudanças climáticas, ela precisou se adaptar ao novo mundo.
Agora, a Aranha-Marrom vive em diversos locais: atrás de livros e quadros, fendas entre tábuas, cascas de árvores, porões,
materiais de construção empilhados, construções antigas, dentro de tijolos, fendas de barrancos, rodapés e estrados de camas, acumulados de entulho em lotes abandonados, forros de telhados, atrás de móveis e rochas.
Solução
Para tentar evitar o risco de “cruzar” com a Aranha-Marrom, não há muito segredo.
Por se tratar de um animal silvestre, não é necessário utilizar inseticidas. Na verdade, o ideal é eliminar possíveis abrigos e ficar atento a sinais da presença do animal.