“Operação Fogo Amigo” expõe inversão de valores
O que se esperara de um policial, além de que ele combata o tráfico de drogas e proteja a comunidade? Que honre a farda, afinal ele é o Estado. No entanto, quando o papel é invertido, quando o representante da lei passa a ser o infrator dela, os desvios de conduta envergonham não só a sociedade já desacreditada por outras mazelas, mas também a própria tropa.
Assim aconteceu com o resultado da “Operação Fogo Amigo”, da Polícia Federal. Na terça (21), 10 PMs foram presos acusados desviar pelo menos 10 mil munições e 20 armas por mês para a facção Bonde do Maluco. Nas redes sociais, a maioria dos comentários classificou os militares de “traidores”.
Três dias antes da operação da PF na Bahia, um policial do Batalhão de Choque (Bope) foi baleado durante um tiroteio com traficantes no bairro de Periperi, em Salvador. A região é controlada pelo BDM.
