Não foi desta vez que o Vitória conseguiu sua primeira vitória em 2025 no Barradão. Na tarde deste domingo (19), o Leão empatou com o Jacuipense pelo Campeonato Baiano, buscando a igualdade no placar no final da partida, após ficar em desvantagem durante boa parte do segundo tempo. Na coletiva de imprensa, o técnico Thiago Carpini iniciou sua análise da partida abordando a sequência de jogos da equipe devido ao calendário extenso e a rodagem que vem promovendo no elenco, que segue em processo de entrosamento.
“Teremos que nos adaptar a um calendário cheio, e que bom que o temos. Essa adaptação, daqui a 20, 30 ou 40 dias, será diferente, pois estaremos muito mais próximos do ápice físico dos atletas. Será uma maratona intensa, mas considero particularmente difícil que ocorra no início da temporada, com apenas 19 dias de trabalho para alguns, e menos para outros. Este é nosso terceiro jogo, e na quarta-feira temos uma partida pela Copa do Nordeste. Será um grande desafio, por isso buscamos dar cada vez mais atenção aos atletas. Esperamos que, em breve, eles estejam mais homogêneos fisicamente e que possamos rodar o elenco nas competições, pois será necessário”, destacou o professor.
Carpini também avaliou a estreia do meia Wellington Rato, estudando a melhor forma para utilizá-lo, seja pelas beiradas, ou na função de Matheuzinho, principal nome na função de articulador da equipe rubro-negra.

“Quis observar mais o Rato atuando centralizado hoje, pois já o conheço bem jogando pelos lados; ele foi meu atleta no São Paulo. Sei que ele desempenha essa função, que também exerceu muito bem no Atlético-GO. Queríamos aproveitar e usar estas primeiras rodadas para variar as opções, rodar o elenco e entender as melhores alternativas”, analisou.
“Podemos ter outras variações. Quando tivermos Matheuzinho e outros jogadores que considerarmos adequados para um jogo mais ofensivo em casa, penso em um 4-4-2, formação que utilizei poucas vezes. Um 4-4-2 em losango, com Matheuzinho atuando mais entre as linhas e dois jogadores de mobilidade, além de laterais com as características que buscamos no mercado. As variações dependerão muito do que fizemos no ano passado, considerando o adversário e sem fugir do nosso estilo de jogo”, explicou.

“Hugo não deveria ter jogado hoje. Insisto nessa questão. Os erros técnicos fazem parte deste início de processo. Hugo precisava de mais tempo, mas precisei que ele nos ajudasse em Juazeiro (contra a Juazeirense). Ele se dispôs a jogar. Praticamente não fez pré-temporada e precisamos ter calma para adotar qualquer medida ou avaliação em relação a esses atletas. É um jogador em quem confio muito e que trará profundidade quando utilizarmos o 4-4-2 em losango”, finalizou.

By Laiana

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