O dólar abriu rondando a estabilidade nesta quarta-feira (21), com os investidores de olho nas negociações comerciais dos Estados Unidos e no impasse sobre a legislação tributária do presidente Donald Trump no Congresso americano.
Às 9h04, o dólar subia 0,07%, a R$ 5,6715. Na terça, a moeda americana fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,667, e a Bolsa fechou em um novo recorde histórico, em valorização de 0,33%, a 140.109 pontos.
O dólar abriu rondando a estabilidade nesta quarta-feira (21), com os investidores de olho nas negociações comerciais dos Estados Unidos e no impasse sobre a legislação tributária do presidente Donald Trump no Congresso americano.
Às 9h04, o dólar subia 0,07%, a R$ 5,6715. Na terça, a moeda americana fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,667, e a Bolsa fechou em um novo recorde histórico, em valorização de 0,33%, a 140.109 pontos.
Em dia de agenda esvaziada, os investidores também se voltaram às tratativas comerciais do governo Trump e à dívida do governo norte-americano.
Existe uma expectativa por novos acordos tarifários do presidente Donald Trump com outros parceiros do país durante esta semana.
As próximas “duas ou três semanas” guardam novas definições sobre as sobretaxas de importação, segundo afirmou Trump na sexta-feira passada (16). Ele disse ainda que o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, “enviarão cartas essencialmente informando às pessoas” o que “elas pagarão para fazer negócios nos Estados Unidos”.
“Acho que vamos ser muito justos. Mas não é possível atender a todos que querem nos ver”, disse o presidente, acrescentando que são “150 países que querem fazer um acordo”. Ele não disse quantas, ou quais, nações receberiam cartas.
A sinalização indica um recuo do republicano em relação à postura combativa adotada no início do mês de abril, quando anunciou tarifas “recíprocas” aos parceiros comerciais dos Estados Unidos. O tarifaço despertou temores de uma recessão global por causa dos impactos nos fluxos internacionais, o que, por sua vez,instalou pânico nos mercados.
Com o derretimento de índices acionários em Wall Street, queda firme do dólar e, sobretudo, perda de credibilidade no Tesouro dos EUA, Trump suspendeu o tarifaço por 90 dias. A ideia era comprar tempo para negociar com os parceiros afetados.
Por ora, há negociações em andamento com economias como Japão, Coreia do Sul, Índia e União Europeia. Trump recentemente firmou um acordo comercial com o Reino Unido e uma trégua tarifária temporária com a China para ganhar mais tempo para as negociações.
O tarifaço foi imposto sob a justificativa de equilibrar o déficit público dos Estados Unidos. No entanto, há uma legislação tributária proposta por Trump que, caso aprovada, pode acrescentar trilhões de dólares à dívida do governo.
O presidente foi ao Capitólio nesta terça em busca de um consenso quanto ao projeto orçamentário, que não é unanimidade entre os republicanos. Várias alas do partido na Câmara dos Deputados têm expressado insatisfação com a legislação e ainda podem bloquear sua aprovação na Casa.