A Polícia Federal (PF) descobriu um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, envolvendo o prefeito Marcelo Lima (Podemos). Segundo a investigação, o grupo usava celulares secretos e códigos para esconder a identidade dos participantes.

Na última quarta-feira (14), a operação chamada Estafeta terminou com a prisão de dois empresários e um servidor público. O prefeito foi afastado do cargo por um ano e terá que usar tornozeleira eletrônica.

A investigação revelou que uma organização criminosa desviava dinheiro público e lavava recursos de contratos da prefeitura e da Fundação ABC, em áreas como saúde, obras e manutenção. O esquema tinha três grupos principais: empresários, políticos e operadores financeiros.

O principal responsável por arrecadar e distribuir o dinheiro, segundo a PF, era Paulo Iran Paulino Costa, que trabalhava como auxiliar no gabinete do deputado Rodrigo Moraes (PL). Ele está foragido, e a Justiça decretou sua prisão. No último mês, a polícia encontrou R$ 14 milhões no apartamento e no carro dele.

PF descobriu o esquema por meio de mensagens de celular trocadas entre Paulo Iran e outros investigados, além de anotações em papéis sobre o dinheiro movimentado. Para evitar rastreamento, eles usavam apelidos como “lixo” e “saúde” para se referir às empresas ou serviços envolvidos.

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