Em meio ao desfile que tem como um dos principais símbolos o caboclo e a cabocla, um dos grupos da sociedade civil que deve participar do cotejo do Dois de Julho, nesta quarta-feira (2), é composto por representantes da comunidade indígena, Tupinambá de Olivença, da região de Ilhéus, no extremo sul baiano.

No Largo da Lapinha, em Salvador, a representante Jéssica Oliveira destaca a importância da participação do grupo, que é inédita, na festa cívica do estado. “É extremamente importante a nossa presença aqui enquanto povo Tupinambá, por questões históricas do 2 de julho e a participação do povo Tupinambá na independência do Brasil na Bahia. E a nossa vinda é um momento de demarcação também desse território, de demarcação desse espaço. Nós viemos para poder também participar do 2 de julho”, afirma.
A jovem explica que os valores do 2 de julho, demonstrados na luta brasileira pela soberania de seu território e seus modos de vida, ainda são latentes na realidade dos povos originários, especialmente no interior da Bahia. Para Jéssica, a participação garante a continuação dessa luta.

“É um processo de demarcação e de mostrar que nós estamos aqui desde sempre, a Bahia, o Brasil, depende da força do povo indígena que estava aqui no território, que estava no território de Cachoeira. Então é muito nesse sentido de estar aqui e mostrar que nós estamos, continuamos aqui, continuamos lutando e continuamos nesse território”, conclui.

By Laiana

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