A saída dos Estados Unidos da OMS (Organização Mundial da Saúde), assinada pelo presidente americano Donald Trump nesta terça (21), deve prejudicar o financiamento na prevenção e combate de doenças como a poliomielite, Aids e Mpox em todo planeta. O país era o maior doador e um dos fundadores da organização criada em 1948.
Entre 2022 e 2023, os americanos repassaram 1,2 bilhões de dólares para a OMS, ou cerca de R$ 7 bilhões. Cerca de 42% dos recursos eram destinados ao controle de doenças no continente africano, com países com altos índices da Aids e surtos recentes de Mpox.
A organização de saúde é financiada por países ligados à ONU (Organização das Nações Unidas). Os membros fazem contribuições obrigatórias, mas os doadores se tornaram a principal fonte de renda, com poder para sugerir o destino dos investimentos.