A oposição do PT na Bahia repudiou, nesta terça-feira (30), a nota dos petistas que reconhece a reeleição polêmica do ditador Nicolás Maduro na Venezuela. “O povo da Venezuela clama por liberdade. Esta ditadura precisa acabar, e vai acabar. Os venezuelanos estão cansados de anos de opressão sob o regime do ditador Nicolás Maduro, esquerdista e amigo de longa data do petista Lula. Espero que a busca do povo venezuelano por justiça traga resultados positivos em breve e que sua vontade prevaleça”, disse o deputado estadual Diego Castro (PL), em nota enviada ao BNEWS.
Durante a convenção que confirmou a candidatura de José Ronaldo a prefeito de Feira de Santana, o BNEWS ouviu o presidente do PL na Bahia, João Roma, que também se manifestou sobre o assunto (ver vídeo abaixo) e disse que a nota do PT deixa todos os brasileiros indignados. “Um verdadeiro absurdo. Mostra que eles não respeitam de fato a democracia. Muitos organismos estão repugnando o que ocorreu: um verdadeiro absurdo na Venezuela, um atentado contra o civismo, uma fraude descarada. Então o PT respaldar esse tipo de coisa prejudica mais uma vez o Brasil. É essa falta de responsabilidade do PT perante o nosso povo que, de fato, deixa todos os brasileiros cada vez mais indignados”, disse Roma.
O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil) também de manifestou. “A nota do PT do Brasil chamando de ‘pacífica e democrática’ a reeleição controversa do ditador Nicolás Maduro na Venezuela é um escárnio, um completo deslocamento da realidade. O que mais esperar de um partido que defende ditaduras e tem um ditador de estimação?”, escreveu Sandro Régis, em publicação no X [antigo Twitter].
O parlamentar do União Brasil pôs em dúvida as promessas petistas que, nas eleições de 2022, prometeu defender a democracia. “Agora fica evidente que o discurso do PT em defesa da democracia em 2022 foi da boca pra fora, oportunismo de ocasião eleitoral. Agora eles apoiam um regime que persegue os opositores e oprime a população. É essa a democracia que o PT quer para os brasileiros?”, questionou Sandro Régis.