O rompimento da mina 18 da Braskem, em Maceió (AL), deixou a capital do estado nordestino em choque. Seis meses depois do incidente, o risco de colapso imediato das 35 minas localizadas na região está descartado. As informações são da Defesa Civil de Maceió.
O solo que acobertava a mina 18 rachou, em 10 de dezembro do ano passado, quando abriu uma cratera sob a lagoa Mundaú. O local comporta uma quantia de água correspondente a 11 piscinas olímpicas. Após esse episódio, sedimentos da lagoa e do solo já preencheram aproximadamente 90% de preenchimento.
“Não há movimentação abrupta que indique o risco iminente de colapso de nenhuma mina. A expectativa é que esse trabalho [de autopreenchimento] promova uma estabilização futura”, explicou o coordenador Abelardo Nobre, em entrevista.
Devido a instabilidade no solo provocada pela mineração, mais de 14 mil imóveis foram evacuados, o que gerou prejuízos a mais de 60 mil pessoas.
